Scolari com os braços "de pé"

Sempre atento ao fenómeno do Mundial de Futebol na Alemanha, o regresso noticia hoje, em primeira mão, aquele que terá sido um inédito gesto de regozijo no mundo futebolístico em geral, e desportivo em particular.
O nosso enviado especial à Alemanha, Ching Chang (primo de Ching Ching, entretanto nomeado deputado pelo parlamento chinês, após a sua fantástica reportagem sobre Ivanov), conseguiu apurar, durante o último encontro da selecção nacional, frente à congénere inglesa, que Luiz Felipe Scolari terá colocado, pasme-se, os seus braços “em pé”.
Este gesto terá ocorrido durante a 1.ª parte do prolongamento do recente Inglaterra – Portugal, numa altura em que os portugueses em campo procuravam incessantemente o golo da vitória e Pauleta, no banco, procurava uma fatia de queijo para enganar o estômago. Levado pelo entusiasmo, o seleccionador nacional ter-se-á levantado, e perante o espanto de todos, colocado os seus braços de pé, num movimento de elevadíssima dificuldade técnica (foi nítida a influência da escola brasileira). Apesar da rapidez de Scolari em retornar à posição inicial, este raro momento foi prontamente captado por Chang e mesmo por Nuno Luz, o estranho hominídeo a que carinhosamente chamam de repórter da SIC e que por isso mesmo crê realmente ser repórter da SIC. Aliás, o mesmo terá inclusivamente relatado este momento, em directo, para a antena do canal independente, sendo no entanto, como sempre, ignorado ou enxovalhado pelos colegas de profissão, que terão exclamado de pronto “cala-te animal” e “calado é que dizes tudo”.
Indignada com o facto ocorrido, a SPICBS (Sociedade Portuguesa dos Indivíduos Com os Braços Sentados) reclamou de pronto, junto da Federação Portuguesa de Futebol, igualdade de tratamento por parte de Felipão, exigindo que o seleccionador nacional proceda à colocação dos seus braços na posição de sentados, durante o próximo jogo de Portugal contra a França, de forma a que seja dado o mesmo relevo que à sua congénere dos braços em pé, numa circunstância em que uma audiência de milhões concede uma publicidade inigualável.